PROJETO AKIMEXE
Através desta proposta, aspira-se a
possibilidade de cruzamento de experiências em Artes Plásticas, Performance Art,
Dança, Poesia e Música, procurando-se o incentivo às diferentes formas de
conceber e produzir várias instalações artísticas performativas in site
spcific, no âmbito de residências artísticas. Prevê-se um conjunto de cinco
instalações artísticas, assumindo uma perspetiva integrada de colaboração em
parceria com Associações Nacionais e Estrangeiras. A dinâmica prevista, de
trabalho prático e teórico, pretende a sistematização da atividade artística
destinada ao ensino e produção de eventos culturais e de aproximação das
comunidades.
Como primeira linha norteadora nesta
edição, o foco será a divulgação da Cultura Africana de Países como a Gâmbia,
Senegal, Guiné Bissau, Gana, Togo, Costa do Marfim, Angola, Cabo Verde, S. Tomé
Príncipe, Mali, etc, através das interpretações artísticas contemporâneas de
artistas envolvidos no projeto. Será criada uma série de ações específicas e
metodologias para aprofundar, potenciar e valorizar o projeto proposto, como a
investigação sobre a Expressão e o Corpo, a Palavra e a Memória (narrativas
orais), o Som e a Imagem (Memória Individual e Coletiva). As utilizações de
novos meios tecnológicos, ao serviço da criação e da experimentação,
potenciarão a abertura de novos horizontes a jovens e menos jovens.
Procuramos que as instalações artísticas criadas explicitem, e cumpram, três objetivos:
1. Potenciar práticas e conhecimentos, a
partir da partilha e aprendizagem de códigos de leitura das múltiplas artes,
através da experimentação, criar mais e melhores públicos;
2. Estimular os destinatários a “novas
práticas de lazer” onde as novas tecnologias estejam presentes;
3. Consolidar uma ideia mais abrangente
de política cultural, que privilegie as Artes como base de formação e inclusão
que gira em torno da partilha de linguagens, indo ao encontro dos ODS
preconizados pela Unesco, na promoção de uma cultura de paz e de não-violência,
da cidadania global, da valorização da diversidade cultural.
PROGRAMA
ESTACA ZERO
A dança performativa que se propõe é intencionalmente geracional/multicultural, assente na exploração de várias musicalidades e coreografias de danças africanas, culminando com a dança circular das mulheres da ilha bissagó – orongo (Guiné-Bissau), local de enorme biodiversidade reconhecida pela comunidade cientifica internacional. A dinâmica grupal procurará variadas intensidades e ritmos juntamente com participação do público será o culminar dum tempo único e irrepetível, o início de um espaço de partilha presente e futuro.
Performer: António
Azenha
Dança: seel marques_a
Sonoplastia: Luís Rocha e Alex Lima
Instalação site specif: “ Circle de
sable” de António Azenha
Atelier A Fábrica
4 Junho, 21h30
TCHORMAMA
A iconografia presente na tradição, do “Kankourang Initition Ritu- al - Unesco Representative List of Intangible Cultural Heritage of Humanity, 2008” permitem-nos conectar, com a comunidade de Guiné-Bissau através da sua tradição da “Cantiga do fanado” e outras praticadas nacionalmente. O seu reconhecimento internacional reforça o seu caráter utilitário e agregador social, que deve continuar a desempenhar o papel de educar, entreter, conservar e veicular os valores da Humanidade. Pretende-se que esta proposta artística contribua para a compreensão das heranças culturais guineenses, que vão sofrendo adaptações e transformações em contextos socioculturais, modelando a cultura atual.
Performer: António
Azenha
Dança: seel marques_a
Sonoplastia: Luís rocha e Alex Lima
Instalação site specif: “ Le lieu
Sacré” de António Azenha
Atelier A Fábrica
11 Junho, 21.30 horas
No comments:
Post a Comment