Videolab Brasil | Galeria Santa Clara - Coimbra | 14 Agosto 09


Galeria Santa Clara
1Mês/1País
Agosto/BRASIL
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Videolab Brasil 14 de Agosto 09 (Sexta-Feira) - 22h00
A seguir a Portugal, o Brasil é o país mais representado no Projecto Videolab.
A produção de vídeo no Brasil é muito significativa e a língua em comum facilita a circulação de obras entre os dois países.
Esta sessão apresenta uma pequena amostra da produção videográfica brasileira, abrangendo vários géneros desde a ficção à videoarte, passando pela animação e documentário, procurando-se a qualidade e arrojo na abordagem dos diversos temas.

Surfista Nocturno de Renato Heuser Experimental 3’
Uma praia subtropical, tarde da noite de um domingo de verão. Um surfista que não quer voltar para casa.

Veludo & Cacos-de-Vidros de Marco Martins Ficção 17’
Ascensão e queda de uma história de amor.
Uma homenagem a Rogério Sganzerla e aos cineastas malditos; um olhar contemporâneo sobre os filmes brasileiros das décadas de 60 e 70, produzidos durante a ditadura militar, marcados pela ousadia e pela atitude vanguarda, sem limites; uma história de amor underground entre um casal fora dos padrões.
Veludo e Cacos-de-Vidro foi alvo de polémica em 2005 quando da sua censura na TVE do Rio de Janeiro. Seleccionado para o programa Curta Brasil o filme teve sua exibição cancelada por ordem da direcção da emissora, que alegava "cenas impróprias" para o horário das 22 horas, e só foi exibido depois dos protestos inflamados da classe cinematográfica.
Prémios: Prémio Quanta - Melhor Vídeo no FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul 2004; Contribuição Técnica e Estética no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2004; Melhor Vídeo pelo Júri Popular no Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2004; Melhor Figurino no Festival do Filme Fashion 2004.

The Play de André Scucato Animação 3’
Parte de um Reality Show de teatro contemporâneo, The Play ilustra a desfragmentação urbana tecnológica e deturpa a noção de espaço-tempo, utilizando como referência teórica de Mustemberg sobre a percepção Retiniana. Um jogo Joyciano com diversos tons e andamentos na estrutura imagética do vídeo. O espectador passa a construir a obra, e o seu tempo de duração. Baseado no caos infinito urbano contemporâneo.
Prémios: Melhor vídeo design da 6º mostra de imagem em movimento – UFMG (2004) – Belo Horizonte, Brasil; Segundo melhor vídeo experimental no XII Festival de Vídeo de Teresina, – Festvídeo (2004).

O Cego de Beatriz Goulart Documentário 12’
O Cego que atira. O cego que filma. Ambos gracejam da nossa cegueira. O filme é sobre uma quadrilha de ladrões e o cenário é Belo Horizonte dos anos 70. Perseguir a posse, fazer fortuna para se apropriar do destino. Metáfora actual desses nossos tristes tempos. Mas não se enganem –o director enxerga alem das câmaras e principalmente a si mesmo. Como Tirésias – o vidente.
Documentário sobre o cineasta Andrea Tonacci, um dos maiores representantes do Cinema Marginal de São Paulo nas décadas de 60 e 70. Realizador de um dos maiores filmes de culto do Brasil – “Bang Bang”, terminou em 2004 as filmagens de sua nova longa-metragem, “Serra da Desordem”, após mais de 20 anos afastado do cinema.

Tainah de Arthur Tuoto Vídeo celular 1'
Dentro de mim, um nome.
Filmado com um telemóvel, o vídeo apresenta-se como um haikai digital.
Prémios: Melhor vídeo estrangeiro no Movil Film Fest 2008, Barcelona – Espanha; Menção Honrosa: Melhor Vídeo feito com telemóvel no Festival do Minuto 2008; Finalista: Melhor Vídeo Mobifest Toronto 2008, Canadá

Londrina em três movimentos de Rodrigo Grota Documentário 16’35
Um ensaio visual sobre uma cidade vazia.
O filme, que mostra a cidade sob três perspectivas (natural, concreto e imaginário), conta com trilha sonora original composta pelo londrinense Arrigo Barnabé especialmente para o filme.
A idéia do projeto surgiu em 2003, quando o diretor percebeu que poderia realizar um filme a partir do sentimento que se tem ao ver a cidade vazia, desolada. Antes das filmagens, foram realizadas pesquisas para selecionar as locações que seriam filmadas. O diretor de produção Francelino França chegou a um total de 300 locações que reservavam certo potencial de imagem. Selecionadas as locações, os diretores de arte José de Aguiar e Ygor Raduy, os assistentes de produção Bruno Gehring e Paulo Muzzolon, e Francelino França registraram a cidade em cerca de 2.500 fotos, que acabaram servindo como story board para o diretor conduzir as filmagens. Com orçamento de R$ 22 mil, a equipe de filmagem rodou a cidade por cerca de dois meses e meio. Foram produzidas cerca de 40 horas de imagens, das quais Grota e o montador William de Carvalho selecionaram 6 horas para ir à mesa de edição. Chegou-se então aos quinze minutos do filme, que tentam mostrar a cidade sem encerrar nenhuma verdade definitiva ou conotação sociológica possível. O filme ainda conta com fotografia de Anderson Craveiro e Grota, projeto gráfico de Lucas Leibholz, imagens adicionais de Luciano Pascoal e assistência de direção de Guilherme Peraro e direção de produção de Mabel Gomes.
Prémios: Troféu Icuman de Melhor Direcção 5.ª Goiânia Mostra Curtas.
Making of: vimeo; londrina doc.1; londrina doc2
Crítica: Scalassara


Taranino´s Mind de 300ml Ficção 13'
Uma deliciosa conversa de bar sobre uma tese a respeito dos filmes de Quentin Tarantino. Com Selton Melo e Seu Jorge.
Prémios: Melhor Edição no No Spot Film Festival NY; Exibido no MOMA; Prémio do público, Festival Internacional de Brasilia, 2006; Hors concours na noite de abertura no Festival Internacional do Rio de Janeiro e Top Ten List no Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.
Exibido no Festival de Cinema do Rio de Janeiro (2006) e os Festivais de Curtas em Los Angeles e Veneza.


PROGRAMA COMPLETO (PDF)

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