Diáspora: a memória consentida
http://www.culturacentro.pt/evento.asp?id=1848
Cinema no Festival: A Língua Toda
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, 6 de Abril, domingo, 16 horas
http://santaclaraavelha.drcc.pt/site/index.php

A Alma Azul, em parceria com o Projecto Videolab, apresenta no próximo domingo, 6 de Abril, às 16 horas, a sessão de cinema Diáspora: a memória consentida, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, integrada no Festival: A Língua Toda, que decorre, em Coimbra, até ao dia 23 de Abril.

Esta sessão partiu de um desafio da Elsa Ligeiro, da Alma Azul, ao Projecto Videolab para apresentar filmes de e/ou sobre Goa, Timor e Moçambique que de alguma forma reflectissem a questão da língua.
A dificuldade/impossibilidade de encontrar trabalhos de Timor e Goa levou-nos a concentrar-nos em Moçambique.
Estes trabalhos que apresentamos representam uma pequena amostra do excelente trabalho que se vai fazendo em e sobre Moçambique no que ao cinema e vídeo diz respeito.

A sessão Diáspora: a memória consentida inclui os filmes:

N'Thiana Othampítjá Tríptico, da realizadora Ana Godinho Matos, 2012, 12'.
O título original é na língua macua e acompanha as mulheres da aldeia de Murrebe, situada junto a uma praia no extremo norte de Moçambique, que diariamente, em grupos, de forma ritmada e ritualística, quando a maré o
permite, pescam na linha da costa.

Xilunguine, a Terra Prometida, do realizador Inaldeso Cossa, 2011, 30'.
Há gerações que os "Tsonga" migram para Lourenço Marques (xilunguine), actual Maputo, em busca de melhores condições de vida. Bairros suburbanos como Tourada, Mafalala, Polana Caniço ou Xiquelene fizeram-se habitar por
esta etnia que trouxe de Gaza, não só os seus costumes e crenças, mas também o seu dialecto local, que tem sido transmitido de geração em geração.

Time Lag, Intervalo de Tempo, da realizadora italiana  Patrizia Bonanzinga, 2011, 8'.
Resultado de um trabalho fotográfico realizado por Patrizia Bonanzinga em Moçambique, entre os anos de 2007 e 2009, Time Lang introduz uma reflexão sobre as diferentes concepções que os povos africanos e europeus apresentam em relação ao tempo.
O vídeo foi editado de forma especial: entre fotos, uma terceira foto aparece sobreposta. A terceira foto não existe, na realidade, mas é coerente com a visão global. O objectivo é mostrar o tempo a passar de um momento para outro instante.

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